sábado, 15 de novembro de 2008

Sua lembrança...personifica sua presença...


Por um momento pensei estar perto...
Silencioso... por trás... para que o sinta se aproximando...
Seu perfume chega... tão suave como uma brisa...
Sinto seu sussurro... como chama meu nome...

Mas... não me viro...
Recordo do seu toque... o calor de sua mão...
Me recosto... como habituo em seu peito...
Onde inspiro seu carinho... sua proteção...

Ainda assim, não me viro...
Solto meus cabelos...
até então aprisionados...pela leve e discontraída leitura...
Madeichas onduladas... que gosta de brincar por entre seus dedos...

Resisto... mas ainda não me viro...
Então fecho meu livro... e admiro o balanço das folhas...
E uma lágrima deslisa em minha face...
esperando que a apare em meu queixo...

pois então... não me viro...
pois a excitação em me virar... não o trará de volta a mim...
Não agora... não hoje...
Ainda não...

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