Se resolveres racionalizar o amor que sentimos...
Não pode culpar-me por amar-te...
se até anjos caem em busca da paixões humanas...
onde haveria absurdo em buscar a perfeição em seus braços...
quando meu sono é tranquilo...
meu sorriso espontâneo...
e minhas saudades o presságio do próximo beijo....
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
ao som de "por una cabeza"... na sua ausência...
Passos ordenados... ele a pega pela cintura... como se detesse sua alma...
Ela... rígida... o nó com os cabelos se desfaz... seus negros e sedosos fios descem pelos seus lábios...
Ele a toca por entre os dedos, a retorce o corpo a quase lhe roubar um beijo...
O vermelho da sua roupa chora o sangue velado pelo preto do traje que a acompanha... como ver a sensualidade no tango sem lembrar da tristeza que lhe deu vida...
Não... não é isso que eu vejo...
por um momento... enebriada pelas taças do vinho tinto... o predileto de meu amante...
encontro a saudade no traje preto... e a paixão que me consome no vermelho... encorpado...
Relembro teu toque... tua face... teu beijo... ahhh
Como uma dança perfeita quando me entrego... o violino é como meu sorriso rasgado...
as notas do piano... as batidas do coração acelerado... pulsa desejo...
deito em teu braço, como o vinho que deixo derramar em meus dedos...
a taça encorpa... deturpa... corro a teus braços que me pegam no ar... como se fossemos um...
e novamente me afasta, ereto no compasso marcado das notas...
com seus dedos me toca... como a rosa aveludada na dançarina...
me toma...me contorce... me atira no ar... e retoma...
o piano se cala...
o violino permanece estático...
as palmas merecidas são como punhais... que ferem a lembrança que permanecem a sua ausência
só...deixo o salão...
e uma última nota é sentida ao toque de uma lágrima
Ela... rígida... o nó com os cabelos se desfaz... seus negros e sedosos fios descem pelos seus lábios...
Ele a toca por entre os dedos, a retorce o corpo a quase lhe roubar um beijo...
O vermelho da sua roupa chora o sangue velado pelo preto do traje que a acompanha... como ver a sensualidade no tango sem lembrar da tristeza que lhe deu vida...
Não... não é isso que eu vejo...
por um momento... enebriada pelas taças do vinho tinto... o predileto de meu amante...
encontro a saudade no traje preto... e a paixão que me consome no vermelho... encorpado...
Relembro teu toque... tua face... teu beijo... ahhh
Como uma dança perfeita quando me entrego... o violino é como meu sorriso rasgado...
as notas do piano... as batidas do coração acelerado... pulsa desejo...
deito em teu braço, como o vinho que deixo derramar em meus dedos...
a taça encorpa... deturpa... corro a teus braços que me pegam no ar... como se fossemos um...
e novamente me afasta, ereto no compasso marcado das notas...
com seus dedos me toca... como a rosa aveludada na dançarina...
me toma...me contorce... me atira no ar... e retoma...
o piano se cala...
o violino permanece estático...
as palmas merecidas são como punhais... que ferem a lembrança que permanecem a sua ausência
só...deixo o salão...
e uma última nota é sentida ao toque de uma lágrima
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